Em Vultos do meu caminho (1918), título que rendeu duas sérias, João Pinto da Silva situa-se entre a crônica e o ensaio. A obra inaugura sua carreira crítica. Estreara em 1910 com Estalactites, obra de teor simbolista. Em 1924, publicaria História da literatura do Rio Grande do Sul e, após, acrescentaria novos artigos a Vultos do meu caminho que chegaria a um segundo volume. Como o título indica, o conteúdo procura divisar o vulto, a fisionomia dos nomes arrolados. A leitura revela a abrangência das leituras de João Pinto, que examina obras de europeus, como Émile Verhaeren (1855-1916), hispano-americanos, como José Enrique Rodó (1872-1917), brasileiros menos ou mais recentes como Cruz e Souza (1861-1898) e Euclides da Cunha (1866-1909), e sul-rio-grandenses como Fontoura Xavier (1856-1922) e Zeferino Brasil (1870-1942).
Digitalização de Vultos do meu caminho, 1ª série
Digitalização de Vultos do meu caminho, 2ª série