Estética, revista lançada no Rio de Janeiro em setembro de 1924, por Prudente de Morais Neto e Sérgio Buarque de Holanda, durou até 1925. Teve três números, todos fartos em material teórico. No volume inaugural, que reproduzimos, Graça Aranha assina o ensaio “Mocidade Estética”, testemunho da aderência modernista a elementos do futurismo. Em acordo com uma ideia de virada intelectual, a revista, espécie de porta-voz dos ventos renovadores na então capital da república, assenta a missão de “modernizar, nacionalizar, universalizar o espírito brasileiro”.