Os dois tomos do Florilégio da Poesia Brasileira, assinados pelo historiador Francisco Varnhagen, saíram em 1850 em Lisboa (houve, ainda, um terceiro tomo publicado em Madrid e apresentado como uma antologia do que de mais americano tivemos). Varnhagen estabeleceu duas condições para que as obras fossem incluídas no Florilégio: que tratassem de temas brasileiros e que tivessem sido escritas por autores nascidos no Brasil. Deste modo, consolidou o nacional como critério de identificação da literatura brasileira. Constituía-se, nesses termos, o cânone do Romantismo que viria a ser o paradigma tanto para as academias e galerias, quanto para a história da literatura.

Digitalização de Florilégio da Poesia Brasileira, tomo I

Digitalização de Florilégio da Poesia Brasileira, tomo II